Programa de TV marroquino é criticado por ensinar as mulheres como cobrir a violência doméstica com maquiagem
Depois que um programa de televisão diário mostrou às mulheres como encobrir hematomas com maquiagem, os espectadores entraram em desafio contra aqueles que perpetuam o medo de falar sobre abuso.
Enquanto no mundo nós, mulheres, queremos mudar o Fim da Violência Contra a Mulher, um outro lado faz com que ocultemos.
No final do segmento, a apresentadora disse aos telespectadores horrorizados: "Esperamos que essas dicas de beleza ajudem você a continuar sua vida diária." O vídeo retirado do site do programa segue abaixo, caso você queira ver.
A transmissão ocorreu apenas dois dias antes do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres e em um país onde, em 2009, o inquérito nacional do Alto Comissariado, realizado por mulheres de 18 a 25 anos, constatou que 62,8% são de violência psicológica, sexual ou econômica.
Como resultado, os telespectadores lançaram uma petição assinada por homens e mulheres exigindo uma retratação da emissora. A mensagem enfatizava: "Não cubra a violência doméstica com maquiagem, condene o agressor."
A emissora removeu o clipe de seu site e postou uma mensagem em sua página no Facebook pedindo desculpas pelo segmento. A mensagem diz que era "completamente inadequado e tem um erro editorial de julgamento em vista da sensibilidade e da gravidade do tema da violência contra as mulheres".
No Brasil existe uma campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher que se iniciou em 25 de novembro e termina em 10 de dezembro.
O período da campanha lembrará ainda outras datas marcantes:
25 de novembro – Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres
1º de dezembro – Dia Mundial de Combate à Aids
6 de dezembro – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, também conhecido como o Dia do Laço Branco
10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos
Veja aqui os detalhes no site Portal Brasil.
Nós podemos fazer muito mais. Temos que fazer valer o nosso direito e o respeito.
Fonte:
Portal Brasil, com informações da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM)
Revista Elle UK
YouTubeBr
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